Não existe uma “cozinha nacional brasileira” exata, mas existe um sortimento de várias tradições regionais e pratos típicos. Essa diversidade está ligada às origens das pessoas que habitam cada região.
Por exemplo, a culinária baiana é fortemente influenciada por uma mistura de cozinhas africana, indígena e portuguesa. Pimenta (incluindo molhos de pimenta) e óleo de palma são muito comuns. Nos estados do norte, no entanto, devido à abundância de florestas e rios de água doce, peixes, frutas e mandioca (incluindo farinhas de mandioca) são alimentos básicos. No extremo sul, como no Rio Grande do Sul, a influência se desloca mais para as tradições gaúchas compartilhadas com seus vizinhos Argentina e Uruguai, com muitos produtos à base de carne, devido à economia pecuária da região; o churrasco, uma espécie de churrasco, é uma tradição local.
Culinária do sudeste do Brasil
Pão de queijo, café e uma garrafinha de cachaça
Moqueca do Espírito Santo
Casca de siri azul recheada, conhecida como casquinha de siri
Caranguejo cozido
Caranguejo cozido com molho de tomate, servido em um restaurante t no Rio de Janeiro
Frango a passarinho, um prato de frango, servida no estado de Minas Gerais.
No Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais, a feijoada é popular, especialmente no almoço de quarta-feira ou sábado . Também é consumido com frequência o picadinho (literalmente, carne em cubos) e arroz com feijão.
No Rio de Janeiro, além da feijoada, prato popular é qualquer variação de filé de boi grelhado, arroz com feijão, farofa, frito alho e batatas fritas (batatas portuguesas), vulgarmente denominado filé à Osvaldo Aranha. O marisco é muito apreciado nas zonas costeiras, tal como o frango assado (galeto). A forte herança portuguesa também deu à cidade o gosto pelos bolinhos de bacalhau, uma das comidas de rua mais comuns por lá.
Em São Paulo, um prato típico é o virado à paulista, feito com arroz, virado de feijão (semelhante a um tutu), couve salteada, banana frita ou banana e costeletas de porco. São Paulo também é a casa do pastel, comida composta por finos envelopes de massa enrolados em recheios variados e depois fritos em óleo vegetal. É uma crença comum que tenham se originado quando os imigrantes japoneses adaptaram a receita do rolinho primavera frito para vender como lanche nas feiras semanais.
Em Minas Gerais, os pratos regionais incluem milho, porco, feijão, frango ( incluindo o prato muito típico de frango com quiabo, ou frango com quiabo), tutu de feijão (purê de feijão misturado com farinha de mandioca) e queijos tradicionais locais amadurecidos.
No Espírito Santo, há muitos queijos italianos e a influência alemã nos pratos locais, tanto salgados quanto doces. O prato do estado, porém, é de origem ameríndia, a chamada moqueca capixaba, que é uma caldeirada de tomate e peixe tradicionalmente preparada na panela de Goiabeiras (panela de barro do distrito de Goiabeiras, em Vitória). A culinária ameríndia e italiana são os dois principais pilares da culinária capixaba. Os pratos de frutos do mar, em geral, são muito procurados no Espírito Santo, mas, ao contrário de outros pratos ameríndios, o uso do azeite é quase obrigatório. Bobó de camarão, torta capixaba e polenta também são muito apreciados.
Culinária do Norte do Brasil
A culinária da região, que inclui os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins são fortemente influenciados pela culinária indígena. No estado do Pará, há vários pratos típicos, entre eles:
Pato no tucupi – um dos mais famosos pratos do Pará. É associado ao Círio de Nazaré, grande festa católica romana local. O prato é feito com tucupi (caldo amarelo extraído da mandioca, após a fermentação do caldo que sobrou após a retirada do amido, da raiz de mandioca moída crua, prensada com pano, com um pouco de água; se for adicionada a maniva, a mandioca triturada a parte externa, que é tóxica por causa do ácido ciânico, deve ser cozida por vários dias. o pato é cortado em pedaços e fervido no tucupi, onde fica o molho por algum tempo. O jambu é fervido no w aterre com sal, escorrido e coloque sobre o pato.É servido com arroz branco e farinha de mandioca e tortilhas de milho.
Culinária do Centro-Oeste do Brasil
Em Goiás, o pequi é utilizado em muitas comidas típicas, principalmente no “arroz com pequi “(arroz cozido com pequi), e em salgadinhos, principalmente como recheio para pastel. Além disso, uma mistura de frango e arroz conhecida como galinhada é muito popular.
Culinária do Nordeste BrasileiroEditar
Vatapá
Bobó de camarão.
A culinária nordestina é fortemente influenciada pela culinária africana, desde o litoral de Pernambuco até a Bahia, bem como pelos hábitos alimentares das populações indígenas que viviam na região.
O vatapá é um prato brasileiro feito de pão, camarão, leite de coco, amendoim finamente moído e óleo de palma amassado em uma pasta cremosa.
O Bobó de camarão é um prato feito com mandioca e camarão (camarão).
O acarajé é um prato feito com ervilha-preta descascada formando uma bola e depois frito em dendê (óleo de palma). Muitas vezes vendido como comida de rua, é servido partido ao meio e recheado com vatapá e caruru. O acarajé também está normalmente disponível fora do estado da Bahia, incluindo os mercados do Rio de Janeiro.
Em outras áreas, mais a oeste ou longe da costa, as placas lembram mais os indígenas cozinha, com muitos vegetais sendo cultivados na área desde antes da chegada dos portugueses. Exemplos incluem o baião de dois, feito com arroz e feijão, carne-seca, manteiga, queijo coalho e outros ingredientes. Jaggery também é fortemente identificada com o Nordeste, pois é carne-de-sol, paçoca de pilão e bolo de rolo.
Pães poró ou panquecas de tapioca também são comumente servidos no café da manhã em alguns estados, com um recheio de coco, queijo ou leite condensado, manteiga e certas carnes. Eles também podem ser recheados com sobremesas.
Culinária do sul do Brasil
No sul do Brasil, devido à longa tradição na pecuária e à forte imigração alemã, as carnes vermelhas é a base da culinária local.
Além de muitas massas, salsichas e sobremesas comuns na Europa continental, churrasco é o termo para um churrasco (semelhante ao asado argentino ou uruguaio) originado no sul Brasil. Contém uma variedade de carnes que podem ser cozidas em uma “churrasqueira”, uma churrasqueira, geralmente com suportes para espetos ou espetos. As “churrasqueiras” portáteis são semelhantes às usadas para preparar o churrasco argentino e uruguaio, com suporte de grelha, mas muitas churrasqueiras brasileiras não têm grelha, apenas os espetos acima das brasas. A carne pode ser cozida em grandes espetos de metal ou de madeira apoiados em um suporte ou enfiados no chão e assados com as brasas de carvão (madeira também pode ser usada, es especialmente no Estado do Rio Grande do Sul).
Como os gaúchos eram nômades e viviam da terra, não tinham como conservar alimentos, os gaúchos se reuniam depois de abater uma vaca, espetos e cozer as grandes porções de carne imediatamente sobre o fogo a lenha (não exatamente porque os gaúchos também produziam carvão). A carne cozida lentamente foi regada com seu próprio suco e resultou em bifes tenros e saborosos. Esse estilo inspiraria muitas churrascaria contemporâneas que emulam o estilo de cozinhar onde os garçons trazem grandes cortes de carne assada para as mesas dos clientes e esculpem porções sob encomenda.
O chimarrão é a bebida regional, frequentemente associada ao a imagem gaúcha.