Fanta (Português)


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Durante a Segunda Guerra Mundial, os EUA estabeleceram um embargo comercial contra a Alemanha – dificultando a exportação do xarope de Coca-Cola. Para contornar isso, Max Keith, chefe da Coca-Cola Deutschland (Coca-Cola GmbH), decidiu criar um novo produto para o mercado alemão, usando apenas ingredientes disponíveis na Alemanha na época, incluindo açúcar de beterraba, soro de leite e maçã bagaço – as “sobras de sobras”, como Keith lembrou mais tarde. O nome foi o resultado de uma sessão de brainstorming, que começou com Keith exortando sua equipe a “usar sua imaginação” (Fantasie em alemão), ao que um de seus vendedores, Joe Knipp, respondeu “Fanta!”.

A fábrica foi isolada da sede da Coca-Cola após o ataque japonês a Pearl Harbor. Após a guerra, a The Coca-Cola Company recuperou o controle da fábrica, da fórmula e das marcas registradas do novo produto Fanta – também como os lucros da planta feitos durante a guerra.

Só em 1943, 3 milhões de caixas de Fanta foram vendidas. Muitas garrafas não foram bebidas, mas usadas para adicionar doçura e sabor a sopas e ensopados, já que o açúcar do tempo de guerra era severo racionado.

Durante a guerra, a fábrica holandesa da Coca-Cola em Amsterdã (NV Nederlandsche Coca-Cola Maatschappij) sofreu as mesmas dificuldades da fábrica alemã da Coca-Cola. Max Keith colocou a marca Fanta à disposição da fábrica holandesa da Coca-Cola, da qual havia sido nomeado zelador oficial. A holandesa Fanta tinha uma receita diferente e da Fanta alemã, sendo o sabugueiro um dos ingredientes principais.

A produção de fanta foi descontinuada quando as filiais da Coca-Cola na Alemanha e na Holanda se reuniram com sua empresa-mãe. Após o lançamento de várias bebidas pela Pepsi Corporation na década de 1950, a Coca-Cola relançou a Fanta em 1955. A bebida foi amplamente comercializada na Europa, Ásia, África e América do Sul.

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