Este artigo examina os padrões de densidade populacional em Port-au-Prince, Haiti, por ambos os modelos monocêntricos e policêntricos, baseados nos dados do censo de 2003 na SDE (Section d’énumération) e nos distritos. Os resultados da regressão mostram um fraco poder de ajuste das funções monocêntricas e R2 melhorado, mas menos do que satisfatório, pelas funções policêntricas. Porto Príncipe guarda alguma semelhança com o modelo Griffin-Ford (1980) para cidades latino-americanas com identidade própria. A cidade tem cinco zonas: (1) um bairro comercial ao redor do centro da cidade, (2) uma zona de transição com usos mistos do solo, (3) uma zona residencial de alta renda com as melhores amenidades na área sudeste, (4) a zona de desamenidade (posseiros) com a maior densidade populacional na área norte, e (5) outra zona de desamenidade (posseiros) com a segunda maior densidade populacional nas áreas sul e sudoeste. Um modelo de regressão valida o modelo de cinco zonas para Port-au-Prince. Essa estrutura é moldada principalmente pela ausência ou falta de aplicação institucional dos regulamentos de uso do solo e planejamento urbano.
Leave a Reply